segunda-feira, 29 de março de 2010

As pessoas acham que nunca vão morrer?

Talvez este meu texto soe um tanto esquisito. Talvez você que o lê possa interpretá-lo como algo louco de uma mente extremamente louca ou no mínimo "sem noção". Mas é algo que me toma de um modo tão forte que é quase impossível não comentar. É impressão minha ou as pessoas acham que nunca vão morrer um dia? 
É esta a ideia que pretendo comentar aqui ainda que brevemente. Peço que perdoe os possíveis e inevitáveis erros que porventura insistam em imiscuir-se nesse pequeno texto. Prenda-se tão somente à ideia que nele está presente.
Basta, então, que observemos na mídia a quantidade de informações a respeito de "como manter a saúde", "como prolongar a vida" ou ainda de "como manter-se sempre jovem". Vez por outra surge na grande mídia algum ícone com seu segredo para manter a boa forma e logo tal segredo deixa de sê-lo. A grande maioria das pessoas seguem tal "filosofia" de tal modo que parece estarem seguindo uma religião. Mas tal "filosofia" é rapidamente suplantada por uma outra que também é logo absorvida e futuramente será também suplantada. Se bem que ainda existe aquela camada da população que não segue tal "filosofia" mas ainda carrega dentro de si um peso na consciência por não fazê-lo. Parece uma cobra que tenta morder o próprio rabo - não tem fim nunca! Essas mesmas pessoas parecem acreditar que podem encontrar a fórmula para viver bem, viver "com saúde", sempre em busca de prolongar sua vida. Mas, e a morte? Ela não é algo tão natural quanto a vida? Ela não possui o mesmo esplendor que o nascimento? Ela não transforma - como nos dissera Machado de Assis - de um modo distinto a natureza, o universo ou a própria humanidade? Não quero mais me alongar nesse exercício filosofante, porém, quero deixar uma pergunta no ar: já imaginaram como seria o mundo se ninguém ou nada morresse?

SOBRE A RELAÇÃO ENTRE IDEOLOGIA E LINGUAGEM

https://novaescola.org.br/conteudo/1621/mikhail-bakhtin-o-filosofo-do-dialogo Ao me deparar com uma situação relativamente corriqueira em me...